Estadão (01/04/2012): Marcos
Guterman: Roger Waters é antissemita?: Roger
Waters, o polêmico ex-integrante do Pink Floyd que está no Brasil com seu show
The Wall, costuma ser bastante crítico a Israel. Em apresentação recente em São
Paulo, no fantástico show The Dark Side of The Moon, ele tocou uma música, “Leaving Beirut”, em que
esculhamba Israel, os EUA et caterva. A canção é ruim e não faz jus à obra de
Waters, mas isso é irrelevante. O ativismo altermundista do ex-Floyd é só uma
coisa chata a que fãs incondicionais, como eu, nos deixamos submeter em respeito
ao ídolo. É equivalente ao vegetarianismo radical de Paul McCartney – não dá
para deixar de amar o ex-Beatle só porque ele faz campanha a favor do alface e
contra a picanha. Ademais, Waters não deixa de ter razão em certos aspectos – a
ocupação israelense de terras palestinas é uma mancha na trajetória do país e
tem de ser criticada, embora ele o faça sem citar o terrorismo palestino. Como
o astro britânico não é um cientista político, ele não é obrigado a ser
coerente ou ponderado; trata-se apenas de um voluntarioso artista cuja obra se
notabilizou por atacar os muros e a opressão, muitas vezes de modo tolo. >>> Leia mais, clique aqui.
Veja mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário